"Abrace a magia da fantasia do amor"

Cinco criaturas com escamas azuis, asas enormes semelhantes a morcegos e pés de águia voaram pelos céus, circulando um oásis gigante cercado por casas feitas de terra e raízes de cactos. As criaturas, cada uma com cerca de 250 centímetros de tamanho, emitiram gritos raivosos em direção a dez homens vestidos com túnicas e mantos brancos, que olharam para cima encontrando os olhares das criaturas.

Um dos homens de túnicas brancas deu um passo à frente. Ele era o mais robusto, seu corpo maciço projetando uma sombra. Seus brincos compridos refletiam a luz do sol. Seus olhos dourados brilhavam enquanto ele observava uma das criaturas. Ele deu uma respiração profunda e gritou: “Argon, renda-se e junte-se a nós!”

Duas garotas passaram carregando bandejas de rattan cheias de frutas de cacto cozidas. Elas se curvaram respeitosamente para Al’ Kaar antes de dar uma olhada furtiva em seu corpo nu e rirem.

Al’ Kaar se sentiu envergonhado. Involuntariamente, ele coçou o pescoço, que não estava coçando, enquanto entrava no prédio em frente. Talvez eu devesse ter ido para casa primeiro e pego minha túnica.

Al’ Kaar prendeu a respiração. Seus olhos amarelos brilhavam enquanto ele puxava sua arma, a kusarigama. Sua corrente estava presa à espada afiada pendurada em sua cintura.

Um tremor leve acompanhou o surgimento de uma criatura que se assemelhava a um verme gigante, cinco vezes maior que ele, emergindo de baixo da areia, lançando-se contra Al’ Kaar.

A distância diminuiu. Al’ Kaar ficou em frente à porta de pano, parecendo surpreso. Ele viu uma fêmea argon tentando abrir uma caixa dentro de sua tenda.

A garota era uma argon selvagem, já que não cobria seu corpo com nada. A boca de Al’ Kaar se abriu quando ele engoliu em seco. Ele não via a pele lisa de uma argon fêmea há muito tempo. As mulheres no assentamento haviam aprendido o conceito de modéstia, mas não a garota com quem ele estava enfrentando agora.